sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Atenção: Mãe e Filha em discussão!

Liberal. Séria. Que pega no pé...
Cada pessoa tem uma, algumas parecem mais amigas do que mães. Com outras, as vezes, é necessário treinamento de guerra para conseguir guardar um segredo. Elas são mães em diversos estados e países, que tentam compreender as linda criaturas complexas chamadas adolescentes. Mas, mesmo com essas diferenças, eu tenho uma conclusão: Mãe é tudo igual! Só muda de endereço.
Afinal, quantas foram as vezes em que vocês discutiram por causa da TPM, ou em que ela fuçou os SMS do seu celular querendo saber de certas informações que, digamos assim, eram, território proibido para algumas mães? Quem nunca se estressou com a sua, se trancou no quarto e falou alto? Ou, então, se acabou de chorar porque sua mãe descobriu "aquele" segredo? E quando a sua mãe simplesmente não para de encher o saco, querendo saber se você é afim de alguém?! Detalhe: ela não quer que você namore, mas conte para ela! Aí, eu lhe pergunto: nós garotas adolescentes ( tá bom, um pouco aborrecentes!) somos complexas??! Alguém pode me explicar porque as mães são assim? 
Mães e Filhas brigam, fazem as pazes, tomam sorvete juntas, vão ao shopping juntas, choram ao ver um filme romântico, pagam micos, discutem e têm TPM, se ama e se odeiam, mas a questão é: "UMA SEM A OUTRA NÃO SERIA ABSOLUTAMENTE NADA!!!! <3

sábado, 7 de janeiro de 2012

A Foto que matou Kevin Carter


Olhe para a foto acima, mas olhe com muita atenção, pois ela é a prova de que, uma única imagem pode sim, valer mais, muito mais do que mil palavras.

Eu poderia encerrar o texto aqui, mas creio ser interessante contar a história desta foto que percorreu o mundo, dando o Prêmio Pulitzer ao fotógrafo sul africano Kevin Carter e acabou, de certa forma, lhe custando a vida.

A imagem foi registrada por Carter, em 1993, enquanto cobria a fome na África. A criança sudanesa, caida no chão, vítima de grave subnutrição, mal tinha forças para se levantar e chegar ao campo de alimentação das Nações Unidas, e próximo dela, um abutre esperava pacientemente sua refeição do dia.

Publicada no New York Times, lhe rendeu o Prêmio Pulitzer em 1994, mas cobraria alto preço daquele momento em diante, enquanto muitos, inclusive outros fotógrafos, o criticavam, comparando Carter ao abutre da imagem, ambos se "alimentando" do sofrimento de uma criança.





Segundo Carter, após conseguir a memorável foto, o abutre foi afastado e a criança seguiu cambaleante seu caminho, mas ainda assim, não apenas esta foto, mas todas as outras capturadas pelas lentes de sua máquina o perseguiam.

A fome, a miséria, e a lenta agonia do povo africano estavam cravadas em sua retina, e Carter não pode suportar este peso por muito tempo, sendo arrastado para uma depressão profunda.

Dois meses depois de ganhar o Pulitzer, amargando fracassos em trabalhos, com problemas financeiros, sendo obrigado a enfrentar a morte em serviço de seu melhor amigo, o também fotógrafo Ken Oosterbrock, Kevin Carter se suicidou, deixando este bilhete:


"Eu estou depressivo…sem telefone…dinheiro para o aluguel…dinheiro para o sustento das crianças…dinheiro para as dividas… dinheiro! Eu estou sendo perseguido pela viva memória de matanças, cadáveres, cólera e dor… pelas crianças famintas ou feridas… pelos homens loucos com o dedo no gatilho, mesmo policiais, executivos, assassinos…"

As imagens que perseguiram Carter até seus últimos momentos não são coisa do passado, pelo contrário, a fome, a seca e as guerras civis são realidades assustadoramente presentes no continente africano, e ao contrário de Carter, o mundo segue seu rumo, quase que indiferente.

Andamos a falar sobre visitar as estrelas distantes, mas centenas de milhares morrem de fome bem aqui, no nosso  pequeno planeta azul. :(